incones do carnaval pernambucano

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Desde o século XVII havia organizações, denominadas companhias, que se reuniam para comemorar a Festa de Reis. A maioria das pessoas dessas companhias era de raça negra, escravos ou não, que interrompiam seus trabalhos para comemorar esse dia. No século XVIII, apareceu o Maracatu de baque virado, que encenava a coroação do Rei do Congo, a coroação acontecia na Igreja de Nossa Senhora do Rosário (conhecida como, Igreja do Rosário dos Pretos). Depois da abolição da escravatura, começaram a aparecer os ícones carnavalescos. O primeiro ícone carnavalesco que se conhece, foi o os Caiadores, Os caiadores se reuniam na matriz de São José cantando marchas e levando nas mãos, baldes de tintas, escadas e varas com pincéis, e subiam os degraus da igreja pintando-a simbolicamente. Hoje, o carnaval Pernambucano, conta com vários ícones/blocos, entre eles, estão destacados os seguintes blocos: “Galo da Madrugada, Bonecos gigantes, Frevioca, Passista, Papangu, Caboclo de Lança, Tambores silenciosos, Careta, Caipora, Bicharada.”

Histórias dos ícones

Galo da Madrugada
Legitimado pelo Guinness Book, o livro dos recordes, é o maior bloco carnavalesco do planeta, reunindo pelo menos 1,5 milhões de foliões no centro de Recife no Sábado de Zé Pereira. Criado em 1978 por um grupo de amigos, saía logo na madrugada e desfilava pelas ruas com o nascer do sol. Atualmente, o símbolo-mor do grupo se tornou a figura mais representativa do carnaval recifense e recebe uma escultura tridimensional de gigantes proporções.

Bonecos gigantes
Simbolizam o Carnaval de Olinda, com a graça de figuras humanas em versão ampliada. Confeccionados com papel machê e vestidos com chita, chegam a medir até 3,5 metros e pesar 35 quilos. A tradição dos bonecos gigantes, iniciada em Belém do São Francisco, ganhou as ladeiras de Olinda em 1932, com a criação do boneco do Homem da Meia Noite, confeccionado pelas mãos dos artistas plásticos Anacleto e Bernardino da Silva. Em

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