INCLUSÃO DO PACIENTE EPILÉPTICO NO MERCADO DE TRABALHO

INCLUSÃO DO PACIENTE EPILÉPTICO NO MERCADO DE TRABALHO

Autores: FEITOSA, Jéssica Gonçalves. LEITE, Ana Débora Alves.
Instituição: Universidade Regional do Cariri – URCA. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS

Orientadores: Dr. Mauro Schneider Oliveira Ms. Cleide Correia de Oliveira

INTRODUÇÃO
A epilepsia é a doença neurológica crônica mais comum em todo o mundo, podendo acometer pessoas de todas as classes, raças, idades e sexo. Para alguns a epilepsia é caracterizada por crises convulsivas, sendo comparadas a descargas elétricas causadas por um fio descascado no cérebro ( ). Na verdade, uma crise epiléptica pode ser menos dramática que uma convulsão, pois há crises que acometem apenas uma área cerebral, manifestando movimentos repetitivos e involuntários ou apenas um tremor no membro acometido. O desconhecimento da doença e de suas características é o que faz com que muitos pacientes percam o emprego ou uma futura admissão. Para Sarmento ( ) e Minayo-Gomes ( ) o temor da crise, de sua imprevisibilidade e do estigma transformam o epiléptico em pessoa medrosa, insegura e ansiosa, conduzindo-o à acomodação que o inibe na luta pelos seus direitos. Muitos são os motivos relados para justificar a não admissão ou demissão do paciente epiléptico, na indústria, podem ocorrer acidentes devido às crises e aos efeitos adversos do medicamento (caso este esteja em período de tratamento), o paciente pode causar espanto nos demais trabalhadores caso venha a desenvolver a crise, o absenteísmo compromete a assiduidade do empregado, todas essas causas resultam em baixa na produção e prejuízo para o contratante. O índice de desemprego no país está cada vez mais crescente e uma das classes mais atingida é a os portadores de epilepsia por conta das situações citadas anteriormente. O desemprego provoca uma baixa na autoestima do paciente e cria no mesmo um sentimento invalidez; muitos entram em crises depressivas, o que