Império carolíngio

A arte do Império Carolíngio No ano de 800, Carlos Magno é coroado imperador do Ocidente pelo papa Leão III. Com isso o poder real une-se ao poder papal e o rei torna-se protetor da cristandade. Carlos Magno inicia um intenso movimento cultural. Em sua corte surge uma academia literária e desenvolvem-se oficinas onde eram produzidos objetos de arte e manuscritos ilustrados. As oficinas foram os principais centros da arte, foi a partir dela que se originaram as dos mosteiros. Após a morte de Carlos Magno a corte deixou de ser o centro cultural do império e as atividades centralizaram-se nos mosteiros. Das atividades desenvolvidas a ilustração de manuscritos foi a mais importante, mas, além disso, as oficinas monásticas se interessaram pela arquitetura, escultura, pintura, cerâmica, fundição de sinos, encadernação e fabricação de vidros. As oficinas monásticas eram histórias da arte da época, onde os jovens artistas se preparavam para mais tarde, trabalhar nas catedrais e nas importantes casas de família. A arte bizantina em Ravena No século VI, Justiniano tentou reunificar o Império Romano e por isso, iniciou as guerras de conquista no Ocidente. Por ser um importante ponto estratégico, a cidade de Ravena, foi um dos alvos mais visitados pelo imperador para conquista da Península Itálica. Em 540 a cidade foi finalmente reconquistada. Ravena tornou-se então o centro do domínio bizantino na Itália. Na primeira metade do século V, Ravena já tivera contato com a cultura bizantina. É dessa época o monumento mais conhecido e significativo de sua arquitetura: o mausoléu da Imperatriz Gala Placídia. Sua planta segue o desenho de uma cruz e as características da construção é um cubo colocado por cima da pequena cúpula central. Externamente é um edifício simples, mas esta simplicidade contrasta fortemente com a riqueza dos trabalhos artísticos do interior. Uma das igrejas que revelam uma arte