Imperialismo cultural ou novo imperialismo

O imperialismo Cultural ou novo imperialismo. Os direitos humanos foram criados com o intuito de serem universais, não obstante a existência dos vários ordenamentos jurídicos. Contudo, há alguns países que sobrepõe a sua respectiva cultura aos direitos humanos, como no caso de mais de trinta nações africanas, onde ser homossexual é crime e principalmente passível de pena de morte. Mas por que isto acontece? Quais são as consequências da abstenção dos direitos humanos? Esta abstenção é certa? É necessário compreender que existe uma maior aceitação dos direitos humanos na civilização ocidental, muito por que foi esta a criadora de tais direitos. Para a comunidade oriental, os direitos humanos não expressam mais do que um etnocentrismo, uma vez que estes povos não participaram de sua criação e declaração em 1948 e ainda assim sofrem pressão para serem adeptos dos mesmos. Entretanto, as normas de cada constituição vigente são expressões da cultura de um povo. Não é legítima a adesão dos direitos humanos pelos povos orientais por que eles não reconhecem sua cultura na criação dessas normas, não havendo eficácia e muito menos eficiência na lei, de vez que até os dias atuais no oriente homens são mortos por serem homossexuais. Portanto por mais que exista uma segurança ao direito a vida, a dignidade humana e que seja considerado “absurdo” o desrespeito a esses preceitos, deve-se haver uma postura relativista quanto à atitude dos orientais em situações com a acima citada (pena de morte para homossexuais). A universalidade dos direitos humanos é, pois uma criação ocidental e tem um caráter imputador exigindo uma assimilação daqueles que não o entendem ou entendem pouco. Sobre isto o então ministro das relações exteriores de Singapura em 1993 na conferência de Viena se manifesta: "O reconhecimento universal do ideal dos direitos humanos pode ser nefasto se a universalidade é utilizada para