imigrantes cobiçados
Estados Unidos, Canadá, Austrália, União Europeia e Japão formam os polos de atração dos cientistas, engenheiros e técnicos que deixam países em desenvolvimento a fim de prosseguir carreiras profissionais que dependem de vultosos financiamentos para pesquisa.
A OIT (Organização Internacional do Trabalho), revela que alguns países em desenvolvimento perderam até 30% de sua mão-de-obra bem qualificada.
Muitos imigrantes estão especializados em várias áreas no mercado, por exemplo, profissionais especializados em tecnologia da informação. Parte dos trabalhadores qualificados retorna ao país de origem, dinamizando instituições científicas e gerando novos negócios.
Podemos considerar o início da imigração no Brasil a data de 1530, pois a partir deste momento os portugueses vieram para o nosso país para dar início ao plantio de cana-de-açúcar. Porém, a imigração intensificou-se a partir de 1818, com a chegada dos primeiros imigrantes não-portugueses, que vieram para cá durante a regência de D. João VI. Devido ao enorme tamanho do território brasileiro e ao desenvolvimento das plantações de café, a imigração teve uma grande importância para o desenvolvimento do país, no século XIX.
Em busca de oportunidades na terra nova, para cá vieram os suíços, que chegaram em 1819 e se instalaram no Rio de Janeiro (Nova Friburgo), os alemães, que vieram logo depois, em 1824, e foram para o Rio Grande do Sul (Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Catarina, Blumenau, Joinville e Brusque), os eslavos, originários da Ucrânia e Polônia, habitando o Paraná, os turcos e os árabes, que se concentraram na Amazônia, os italianos de Veneza, Gênova, Calábria, e Lombardia, que em sua maior parte vieram para São Paulo, os japoneses, entre outros. O maior número de imigrantes no Brasil são os portugueses, que vieram em grande número desde o período da Independência do Brasil.
Após a abolição da escravatura (1888), o governo brasileiro incentivou a entrada de imigrantes