Iluminismo

No século XVIII, um grupo de pensadores começam a se mobilizar, na Europa, a fim de denunciar injustiças, a dominação religiosa, o estado absolutista e os privilégios enquanto vícios de uma sociedade que, cada vez mais, afastava os homens do seu “direito natural” à felicidade.
Atacava tudo aquilo que fosse considerado contra a busca de felicidade, da justiça e igualdade, elegendo a razão como capaz de melhorar e empreender instituições mais justas e funcionais.
O nome deste novo movimento é Iluminismo.
No mesmo século, no Brasil, a economia mineradora dava sinais de seu enfraquecimento. O problema do contrabando, o escasseamento das reservas auríferas e a profunda dependência econômica fizeram com que Portugal aumentasse os impostos e a fiscalização sobre as atividades na colônia. Entre estas medidas, era o fisco, a quantia mínima de ouro que deveria ser arrecadado no total de 100 arrobas por ano, era uma forma encontrada para se garantir nos lucros.
Com o desaparecimento das regiões auríferas, não tinha como cumprir esta exigência, Portugal inconformado cria a derrama, que é o confisco de bens da população até que se complete as 100 arrobas ( nunca foi decretada).
Com isso, as elites intelectuais e econômicas da mineradora, influenciadas pelo iluminismo, começaram a se articular um grupo de poetas, profissionais liberais, mineradores e fazendeiros tramavam tomar controle de Minas Gerais, como uma resposta a insatisfação popular.
Entre os inconfidentes estavam poetas como Claudio Manoel da Costa e Tomas Antonio Gonzaga; os padres Carlos Correia de Toledo, o coronel Joaquim Silvério dos Reis; e o alferes Tiradentes, que aproveitaram a agitação para uma mobilização popular. A data da derrama foi adiada e as autoridades aproveitaram para apurar a denúncia de Joaquim Silvério dos Reis que havia denunciado os companheiros, em troca do perdão das dívidas.
Muitos foram condenados a prisão, e Tiradentes que assumiu toda a culpa, foi enforcado e esquartejado.
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