iluminismo e o kosmo

O método científico constituiu-se no conjunto de procedimentos utilizados na busca do conhecimento, com objetivo de compreender o mundo de uma maneira racional. Para os filósofos da Grécia Antiga (Sócrates, Platão e Aristóteles) o kósmos tinha uma conotação de ordem, regra, disposição espacial, elementos organizados de maneira harmônica; procuravam na natureza o princípio (arké) que regia todos os outros elementos. Consideravam o ser humano participante de todas as formas de realidade: através do corpo participamos da natureza; pela alma, compartilhamos da inteligência Divina. Para os intelectuais renascentistas o centro do kósmos era o homem, retomando assim uma das proposições de Pitágoras, e consideravam a arte clássica como máxima realização da humanidade. O Renascimento foi um movimento filosófico e artístico dos séculos XV e XVI que teve como principal centro difusor a Itália e alcançou sobretudo a Inglaterra, a França e a Alemanha. Foi momento de redescoberta do humanismo, a valorização do homem como objeto mais importante do conhecimento filosófico e artístico, foi a primeira mudança no pensamento medieval, que estava sempre influenciado pela religião, e que via o homem como ser decaído pela herança do pecado original.
O pensamento moderno é inaugurado pela filosofia racionalista de Descartes, em sua filosofia adquire-se o conhecimento através do exercício da subjetividade, e pela confiança na razão, explica que todas as coisas estão interconectadas da mesma forma, propunha o exercício da dúvida metódica, quando a própria dúvida forneceria então a verdade indubitável; com a dúvida o filósofo tem certeza de sua existência, pois quando duvidamos, pesamos; com isso... Se penso, logo, eu existo.” Frase na qual demostrava que a razão era a essência do ser humano.
Seu método dividia-se em quatro regras, a primeira era jamais aceitar como verdadeiro algo sem conhecer evidentemente como tal; a segunda era a análise, consistia em dividir cada uma das