Iluminismo Escrito

Para dar inicio ao conceito sobre o Iluminismo é necessário voltar ao real sentido empregado na palavra Revolução.
Sua deficiência se encontra no emprego político, pois revolução às vezes é tida como um golpe de estado ou revolta. A partir da revolução Francesa o termo ganhou o significado que tem hoje: O de mudança estrutural, convulsiva e insurrecional. Revolução é assim um confronto de classes. Se diferenciando do golpe de estado ontem não é imposto um regime autoritário ou de uma revolta onde só há um burburinho mas, não verdade não muda em nada o centro estrutural politico e econômico.
Segundo Kant iluminismo é um processo de “Esclarecimento” a partir do qual o ser humano sairia de sua “menoridade” graças ao uso da razão e ao exercício da liberdade de pensamento. Iluminismo portanto, é o conjunto de ideias que defendiam o racionalismo como valor essencial da sociedade, trazendo luz ao pensamento das trevas regido pela religiosidade. A revolução cientifica foi o empuxe para o racionalismo.
Publicada na França entre 1751 e 1772 sob direção de Denis Diderot e Jean Le Round D’Alembert e inspirada em uma obra inglesa publicada em 1728 por Ephraim Chambers, a Enciclopédia foi por assim dizer uma espécie de manifesto do pensamento iluminista que em nome da razão valorizava os estudos libertando o conhecimento dos preceitos religiosos.
Embora a proibição da igreja condenando e incluindo-o no Index dos livros proibidos em 1759 a obra continuou sendo publicada até 1772 onde foi o ano de sua conclusão.
Os iluministas bateram de frente com o absolutismo e o regime antigo. O regime antigo era por sua vez uma sociedade caracterizada pela rígida esterificação social com 3 grandes estados, o Clero, a nobreza, e o povo. A crença no poder do monarca provinha de Deus.
Filósofos Iluministas criticaram frontalmente esse tipo de sociedade como Montesquieu que descreveu em seu livro “Espirito das Leis (1748)” o sustento da divisão do poder do Estado em Executivo, Judiciário,