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A Política Colonial
As colônias da América Latina permaneceram sob domínio europeu por mais de 300 anos. Ao longo desse período, prevaleceram um modelo de colonização exploratória, a ausência de autonomia político-administrativa e um pacto colonial que impedia o desenvolvimento econômico da região colonizada.
O monopólio comercial era exercido pela metrópole, que lucrava duplamente ao comprar matérias-primas a baixos preços para comercializá-las na Europa e vender às colônias produtos ingleses manufaturados. A política colonial mercantilista chocava-se com os interesses econômicos da elite colonial e dos capitalistas ingleses, impedidos de vender suas mercadorias diretamente aos países da América. Isso explica o empenho da Inglaterra na independência das colônias ibéricas: o rompimento do pacto colonial permitiria estabelecer o livre comércio e garantir o desenvolvimento do Capitalismo industrial.
Ao mesmo tempo em que impunham sua política mercantilista, as metrópoles limitavam o acesso das elites coloniais aos cargos administrativos e políticos. Na América hispânica, esses postos eram restritos aos chapetones, elite política, grupo minoritário formado por espanhóis nascidos na metrópole. Essa situação descontentava os criollos.
No início do século XIX, a expansão napoleônica mudou as relações de poder na Europa e influenciou o processo de emancipação da América Latina. A não obediência ao bloqueio continental imposto contra a Inglaterra levou as tropas de Napoleão a invadir Portugal e a ocupar a Espanha. A invasão de Portugal, com a consequente fuga da família real para o Brasil, provocou o rompimento do pacto colonial luso-brasileiro e acelerou o processo de independência do Brasil. A ocupação da Espanha e a ascensão de José Bonaparte, irmão de Napoleão, ao trono espanhol desencadearam o processo de independência nas colônias hispano-americanas.

A América Espanhola
No início do século XIX, as possessões coloniais da Espanha

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