II PND
O plano concretizou vários objetivos na sua implementação (1974-8): alto crescimento (6,7% a.a.), conclusão do ISI (evidenciado pela menor importação e maior internalização de bens de capital e insumos industriais), menos dependência externa no petróleo4, aumento da capacidade exportadora do país e diversificação da pauta de exportação5. No entanto, a preferência por crescimento à estabilização ampliava o desequilíbrio externo e endogenamente acelerava a inflação pelo excesso de demanda – as poucas medidas monetárias e fiscais contracionistas não amenizavam a inflação, dado que se mantinha o crescimento real do crédito e o gasto do governo através das estatais.
Esse gasto permitiu o maior nível de investimento e superávit fiscal almejados, com uma carga tributária estável. No entanto, não preveniu o aumento da dívida pública, outro problema endógeno do plano, que crescia com as operações de esterilização de entrada de capital no mercado cambial para prevenir a apreciação do