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Avaliação: uma prática mimética

Avaliação em três tempos

Tempo dos Exames

Tempo dos Testes

Tempo das Avaliações

O uso do termo avaliação é muito recente na história da
Pedagogia, remontando à segunda metade do séc. XX, quando os estudiosos da Administração Científica converteram os princípios planejar, realizar e controlar em planejar, realizar e avaliar.
A substituição da expressão controlar por avaliar decorreu da necessidade de utilizar um termo neutro, que possuísse uma aura academicista e que, ao mesmo tempo, desse a idéia de controle.
Foi assim que, no séc. XX, “[...] o debate sobre o exame transitou em direção aos testes e recentemente se fincou no termo avaliação” (BARRIGA, 1999,p. 72), levando a expressão exame a se perder no tempo e tornando natural à ação educativa uma prática que foi construída ao longo de sua evolução.

Tempo dos Exames
A prática do exame remonta aos chineses que, por volta do séc. XII a.C., já o utilizava para eleger os membros de seu serviço público. O mesmo ocorria entre os gregos que, séculos antes de Cristo, o utilizavam para escolher, dentre sua população, aqueles que trabalhariam para o serviço público ateniense.

As práticas de exame evidenciam que sua origem nada tem de educativo e nem é fruto da Pedagogia, tendo surgido para cumprir a função de controle social. A inserção do exame na Pedagogia dá-se pelas universidades medievais, a fim de conferir aos seus alunos os títulos de bacharel, licenciado e doutor.

Só era permitido submeter-se aos

exames aqueles alunos que se consideravam seguros de seus conhecimentos, uma vez que

deveriam dar mostras publicamente de que atingiram, com seus estudos, um nível de maturidade intelectual para poder alcançar o grau desejado
(BARRIGA, 1999; GARCIA, 1999).

Comenius (Séc. XVII) associou o Exame ao método, concebendo-o como a última etapa para atingir o objetivo maior do ensino que é a aprendizagem do

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