Igualdade das mulheres na sociedade
Desde sempre que as mulheres são consideradas seres inferiores em relação aos homens e até finais do século XVIII a sua função era procriar e ficar em casa a cuidar dos filhos.
É a partir de 1914, com o inico da Primeira Guerra Mundial que a mulher se começa a “afirmar” enquanto ser social e politico. Com o inico da guerra a mulher passou a exercer o trabalho dos homens que trabalhavam em fábricas e que partiram para a Guerra, passando a ter um papel mais ativo e determinante na sociedade de então.
É na sequência destes acontecimentos que surge o Feminismo, um movimento de mulheres reivindicando igualdade de direitos e de oportunidades na educação e a nível profissional entre homens e mulheres, e os movimentos sufragistas: luta pelo direito ao voto.
Inês: O núcleo irradiador do feminismo foi a Inglaterra, e a luta centrava-se na obtenção de igualdade jurídica (direito de voto, de instrução, de exercer uma profissão ou poder trabalhar). O aparecimento do feminismo emancipacionista está associado às contradições que permeavam a sociedade liberal da época, onde as leis em vigor formalizavam juridicamente as diferenças entre os sexos masculino e feminino.
Ritinha: O primeiro país que garantiu o sufrágio feminino, foi a Nova Zelândia, em 1893, fruto de movimento liderado por Kate Sheppard.
Na Europa o seu início deu-se em 1897, com a fundação da União Nacional pelo Sufrágio Feminino por Millicent Fawcett (1847-1929), uma educadora britânica. O movimento das sufragistas, que inicialmente era pacífico, questionava o fato de as mulheres do final daquele século serem consideradas capazes de assumir postos de importância na sociedade inglesa como, por exemplo, o corpo diretivo das escolas e o trabalho de educadoras em geral, mas serem vistas com desconfiança como possíveis eleitoras. As leis do Reino Unido eram, afinal, aplicáveis às mulheres, mas elas não eram consultadas ou convidadas a participar de seu