Igreja

Uma jovem igreja.

A principal conclusão que se pode tirar dos atuais tempos é que ainda há um longo caminho a percorrer quando se pensa no trabalho voltado para as novas igrejas dentro da sociedade atual.
Esta afirmação pode ser feita quando se constata que em inúmeras oportunidades as pessoas não percebem a igreja como um espaço voltado para os seus dilemas e no qual são discutidas, à luz da Bíblia, questões referentes aos desafios que enfrentam no dia a dia, seja no trabalho, na escola ou na família.
Por outro lado, é por demais comuns constatar que em vários momentos as novas gerações se aproximam da igreja não em busca de uma experiência de fé profunda. No entanto, é grande o número de indivíduos que se sentem motivados a comparecerem aos templos dominicalmente por conta da necessidade de suprir o desejo de alcançar uma experiência momentânea com Deus, nada de muito profundo.
O fruto destas atitudes são cada vez mais surgimentos de igrejas doentes e por muitas vezes fracas na doutrina de Cristo.
A visão da igreja como corpo de Cristo é fundamental nesta dinâmica, pois, como afirma Paulo em Efésios 4.15-16, é necessário que o mesmo esteja bem ajustado, com cada uma de suas partes trabalhando em prol das outras. Apenas desta forma haverá crescimento mútuo.
Para que este ajuste aconteça é necessário que haja uma adequação da visão da igreja de forma que as discussões e ações da mesma contemplem a necessidade e singularidades do campo no qual Deus preparou para estarmos atuando.
Por outro lado, a igreja tem a responsabilidade de instruir as pessoas na Palavra de tal forma que as mesmas se tornem apta a assumir um compromisso profundo e frutífero com Cristo, conseqüentemente abençoando uma sociedade tomada pelas trevas.
Apenas deixando de lado as diferenças e optando por uma prática pautada no amor e respeito será possível um envolvimento global de forma mais efetiva nas igrejas