IGPM E IPCA - úLTIMOS 18 ANOS

Os anos 90 iniciaram-se com Fernando Collor na presidência do
Brasil. Em seus discursos podia-se ver a preocupação em combater a inflação através de grandes reformas cambiais, nas quais adotaria uma política de câmbio flutuante.
Um dia após sua posse lançou o Plano Collor, um programa de estabilização que tinha como base um imediato confisco monetário, no qual tentou combinar uma política de estabilização com importantes reformas estruturais, como a abertura comercial e o processo de privatização.
Porém suas metas iniciais não foram concretizadas e seu governo foi marcado por um aumento inflacionário de grandes proporções. O que resultou em seu impeachement em 1992, dando o lugar para vicepresidente brasileiro Itamar Fraco.
Franco, por sua vez, enfrentou dificuldades em seu governo pela falta de resultados positivos na contenção da inflação do governo anterior. Devido a isso os anos seguintes

seriam marcados por sucessivas mudanças de Ministros da Fazenda.
Foi em 1993 que Fernando Henrique Cardoso, que se tornou o presidente do país em 1994, foi nomeado para o cargo de Ministro da Fazenda mudou o rumo da economia brasileira.
Em 27 de fevereiro de 1994 foi criado por FHC o Plano Real através da Medida Provisória n° 434. A medida determinou a Unidade Real de Valor e culminou no lançamento do Real como nova moeda.
Na implementação desse plano esperava-se que os efeitos demorariam a aparecer, no entanto, o Real prosperou mostrou-se competente e é utilizado até hoje no Brasil . O país passou por várias crises econômicas mundiais desde 1994 e demonstrou capacidade de controle e recuperação.
Pode-se dizer que hoje o Brasil conta com uma moeda forte e estável.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) mede a variação do custo de vida de famílias, cujo rendimento varia entre 1 e 40 salários mínimos, no que diz respeito a produtos e serviços como alimentação, vestuário, transporte e comunicação. É utilizado pelo Banco Central
do