Ideia da Paz e do Pacifismo na Ética formal de Kant e na Ética Material dos Valores de Max Scheller

2752 palavras 12 páginas
Resumo do Trabalho de Fim de Curso intitulado, “A Ideia da Paz e do Pacifismo na Ética Formal de Kant (1724-1804) e na Ética Material dos Valores de Max Scheller” (1874-1928/9), para obtenção do Grau de Licenciatura em Ensino de Filosofia, pela Universidade de Cabo Verde.
Elaborado por: Emanuel de Jesus Tavares Andrade.
Orientação: Mestre Rui Manuel da Veiga Pereira.
A escolha do tema «A ideia da Paz e do Pacifismo na Ética Formal de Kant e na Ética Material dos Valores de Max Scheller» foi preferida, pela sua relevância dentro do contexto actual da relação entre a moral e a política.
A efectuação dessa monografia baseou-se no método analítico e na hermenêutica de textos de Kant, nomeadamente, A Paz Perpétua e Outros Opúsculos e a Ideia da Paz e do Pacifismo de Max Scheller.
Ora, para começar, diríamos que o mundo globalizado levou a que, hoje, se tenha uma visão essencialmente económica do homem e das relações sociais. As relações internacionais são, hoje, determinadas em função do preço do petróleo e de outros parâmetros económicos. A nível mundial assiste-se a um clima de relativa instabilidade política e económica: as grandes potências mundiais estão, cada vez mais, perto de se «colidirem» e, se isso acontecer, os efeitos serão catastróficos ou talvez, até, irreversíveis para a humanidade.
Pensamos que, hoje, a iminência de uma Terceira Guerra Mundial ou Global não pode ser desconsiderada, pelo que, perguntamos: estará hoje a ONU (Organização das Nações Unidas) em condições de «promover e garantir a paz no mundo» e, assim, permitir que haja um efectivo reconhecimento e respeito pelos direitos humanos e, portanto, o homem possa ter uma vida (existência) digna? A essa preocupação acrescentamos uma outra questão: a atmosfera terrestre resistirá aos efeitos de um eventual confronto militar entre as «super potências» mundiais, tendo em conta o nível e o tipo de armas hoje existentes? Isso leva-nos a questionar sobre a própria continuidade da existência da

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