idade média

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Na Antigüidade Clássica não existia uma palavra que correspondesse a “trabalho”, na acepção que a mesma possui do modo pelo qual a conhecemos. O mesmo termo era aplicado às tarefas que se utilizavam do trabalho braçal bem como as com valores sociais “produtivos”.
O homem antigo não sentia que criava com seu esforço um valor social para sua tarefa. As mais variadas profissões dependiam de qualidades humanas diferentes umas das outras, fazendo com que cada pessoa se situasse em seu lugar dentro da hierarquia da cidade.
O homem, possuindo esta visão, nascia condicionado pelo destino, ficando imóvel dentro da sociedade. Os valores sociais não chegavam à sua compreensão, uma vez que o conceito de trabalho, estrutura e organização da sociedade não proporcionava esse entendimento dentro da ótica social. Cada tarefa era definida em função do produto que seria fabricado. A produção agrícola rural foi a principal base econômica da Antigüidade. À agricultura, que ainda dependia do auxílio das forças divinas para o sucesso de sua ação, sobrevinha um novo pensamento racional. Ela ocupou, desta forma, um mesmo plano que os outros ofícios na divisão do trabalho. Perdendo seu aspecto religioso, o trabalho da terra incluía-se na categoria dos trabalhos que só exigem gasto de energia física. No tocante ao trabalho manual existia um preconceito muito grande, porque este não era visto como forma digna de sustento.
Assim, o trabalho não era visto como organização social única. As atividades agrícolas e artesanais possuíam diferenças entre si. A agricultura diferia das operações dos artesãos, porque eram vistas como “naturais” , em contraste com o artesanato, que possuía fabricação técnica. Por outro lado, a agricultura tinha valor de profissão ativa, enquanto o artesanato aparecia como uma submissão, implicando obrigação e servidão.
A escravidão proporcionou a liberdade do cidadão e, com isso, possibilitou a organização social,

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