IDADE MÉDIA: A FORMAÇÃO DO HOMEM DE FÉ

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A Educação na Idade Média é uma síntese da fundamentação da Educação Medieval, onde a religião surge como elemento singular, que, exposto à racionalidade, acentua a preocupação apologética, ou seja, a defesa incontestável da fé cristã. Divide-se a educação na Idade Média basicamente em duas tendências que aqui estão especificadas: a educação Patrística e a Escolástica, representadas respectivamente e principalmente por Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino.

Com a queda do Império Romano (séc. V), deu-se a formação de inúmeros reinos bárbaros cujo os chefes pouco a pouco foram sendo convertidos ao cristianismo, surgindo assim uma soberana influência da Igreja na educação do mundo ocidental.

O predomínio da temática religiosa, da defesa da fé cristã e do trabalho de conversão dos não-cristãos, onde o “crer para compreender e compreender para crer” fez com que a cultura greco-romana praticamente desaparecesse, principalmente no período feudal, salvo pelos monges que conseguiram conservá-la nos mosteiros.

Pode-se dividir, simplistamente, a Idade Média em duas tendências fundamentais: a Educação Patrística, que auxilia a exposição racional da doutrina religiosa, e a Escolástica, dominante nas escolas durante o Renascimento carolíngio, onde se pretende promover uma especulação filosófico-teológica.

2 A EDUCAÇÃO PATRÍSTICA
Filosofia contida nos trabalhos dos Padres da Igreja, (de onde originou-se o nome), inicia-se no período decadente do Império Romano, no século III. A retomada da filosofia platônica fundamenta a necessidade da criação de uma rigorosa ética moral, do controle racional das paixões e a predileção pelo supra-sensível.

A patrística auxilia a exposição racional da doutrina religiosa, preocupando-se principalmente com a relação entre fé e ciência, com a vida moral, com a natureza de Deus e da alma Alguns de seus representantes principais foram Clemente de Alexandria, Orígenes e Tertuliano. Porém, a figura de principal destaque é Santo

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