Humilhação Social

Humilhação Social – Um problema político em psicologia

As percepções e reflexões foram as mais variáveis, muitas opiniões sobre o tema abordado, [e-mail] o mesmo é muito complexo. Alguns já passaram de alguma forma algum tipo de humilhação social, não importa a classe ela está em nosso meio, até de forma oculta, em atos que se passam despercebidos em nosso dia a dia onde dizemos muitas vezes para deixar pra lá, é então que estamos dando entrada para a banalização surgir na sociedade de forma camuflada e cruel. O morador impedido: O pobre não tinha boa condição de moradia, não tinha bens nenhum, sua vida sempre cheia de aflições, lhe faltava tudo, tinham mão de obra mas não tinham o material, faltava cimento e tijolo para o pedreiro fazer sua casa, para outros faltava alegria e ânimo, suas conquistas matérias ao longo da vida como objeto de herança são vendidos a preço irrisórios, ele nada tem do que orgulhar ou se lembrar no final de sua vida, não existe memória para essas pessoas a quem nada pertence. Tanto que se trabalhou, lutou-se, criou-se e sua história de família vai cair no anonimato ao fim de sua vida,
O migrante perde sua paisagem natal, seu jeito de falar, e transforma-se num bóia fria, suas raízes se perdem. O escravo tirado do seu meio cultural, o trabalho reduzia sua vida em média de dez anos, ou era morte física ou cultural que o espreitava. Sua emancipação não foi acompanhada pelo governo, pelas reformas agrárias o urbanas, havia uma multidão de despossuídos, herdeiros sem herança, a cultura dominada perde os meios materiais de expressar sua originalidade O cidadão impedido: uma pequena vila na periferia sem atração alguma ou nenhum desejo de ficar debaixo de algumas poucas árvores que existem ali, os pedestres são homens que passam rumo ao trabalho ou marcham para compras. O excesso de pavimentação, é sempre índice que não se pensa no cidadão como seres que se detêm e sim que estão sempre em movimento.
Para os pobres,