HumeGuião

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FILOSOFIA – 11º - IV: O conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica:
1. Descrição e interpretação da actividade cognoscitiva
1.2. Análise comparativa de duas teorias explicativas do conhecimento
Segue-se o estudo da segunda teoria explicativa do conhecimento (empirista), com base na análise de textos de D. Hume.
Os textos são excertos da Investigação sobre o Entendimento Humano, trad. de A. Morão, Ed. 70, Lx. 2004.
Caracterize os pressupostos do empirismo, nomeadamente a sua relação com Descartes (e Locke), atendendo a: os tipos de percepção identificados por Hume (ideias e impresões), a relação entre eles e os tipos de conexão que se estabelecem entre percepções (semelhança, contiguidade e causa-efeito); os tipos de objecto acerca dos quais se pode obter conhecimento (relações de ideias e questões de facto) e o que caracteriza esse conhecimento (são a priori e a posteriori); a crítica ao conhecimento do sujeito como substância – a pura natureza pensante do cogito; a crítica ao conhecimento de seres exteriores às percepções; a resposta de Hume às perguntas sobre o conhecimento formuladas (o seu cepticismo).

TEXTO A: 11. Todos admitirão prontamente que existe uma diferença considerável entre as percepções (perceptions) da mente, quando um homem sente a dor de um calor excessivo ou o prazer de um ardor moderado, e quando ele depois traz à memória a sua sensação (sensation) ou a antecipa mediante a sua imaginação (imagination). Estas faculdades podem mimar ou copiar as percepções dos sentidos, mas nunca podem inteiramente atingir a força e vivacidade do sentimento (sentiment) original. O máximo que delas afirmamos, mesmo quando actuam com o maior vigor, é que representam o seu objecto de uma maneira tão viva que poderíamos quase dizer que o sentimos ou vemos. Mas, a não ser que a mente esteja desarranjada pela doença ou pela loucura, elas nunca podem chegar a tal nível de vivacidade que tornem totalmente indistinguíveis as percepções. Todas as cores da

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