Humano desamiado, nietzsche

334 palavras 2 páginas
Humano, demasiado humano
Um livro para espíritos livres
Friedrich Nietzsche

Capítulo sexto - O homem em sociedade

293. Dissimulação benévola - Frequentemente precisamos ser dissimulados com as pessoas, como se não penetrássemos os motivos da sua conduta (ele quer dizer, como se não estivéssemos ligando muito, tipo foda-se).

294. Cópias - No caso das pinturas, a maioria das pessoas prefere as cópias aos originais (crítica: as pessoas não querem originalidade, mas a falsidade)

295. O orador - Pode-se falar muito adequadamente e, no entanto, de maneira que todo mundo grite ao contrário: isso ocorre quando não se fala pra todo mundo (as pessoas tendem a ser exclusivistas, não ligam para o todo!)

296. Falta de confidência - A falta de confidência entre amigos é uma falha que não pode ser repreendida sem se tornar incurável.

297. Arte de presentear - Ter que recusar um presente apenas porque não é oferecido de maneira correta nos desgosta com quem o dá (crítica à etiqueta, ao fato de que temos que fazer tudo certinho)

298. O partidário mais perigoso - Em todo partido há alguém que, ao enunciar com demasiada fé os princípios do partido, estimula os outros a quererem se afastar dele.

299. Conselheiros do doente - Quem á conselhos a um homem doente adquire uma sensação de superioridade sobre ele. Por isso há doentes suscetíveis e orgulhosos que odeiam os conselheiros mais ainda que a doença.
(crítica de como o homem é orgulhoso, ridículo. Por se sentir superior e, no caso do doente, ficar com raiva daquele que se sente superior).

300. Dois tipos de igualdade - A ânsia da igualdade pode se expressar tanto pelo desejo de reinar os outros até seu próprio nível (diminuindo, derrubando) como pelo desejo de subir juntamente com os outros
(reconhecendo, ajudando). (nota-se que ele pressupõe que aquele que quer ser igual é necessariamente pior do que os outros: ou quer subir, ou quer que os outros desçam).

301. Combatendo o

Relacionados