Humanismo Cristianismo

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Eduardo Hoonaert vai tratar das comunidades cristãs dos primeiros séculos e dos motivos da expansão do cristianismo no capítulo sobre cristianismo do seu livro História da Cidadania. Inicialmente o autor fala das 5 razões que a literatura corrente alega para essa expansão que são: o martírio, a santidade, os milagres, a evangelização e a criação de uma rede associativa entre populações marginalizadas, e para ele esta última, que é a menos citada pelo discurso da igreja, é responsável em maior parte por esse desenvolvimento do cristianismo.
As razões que igreja suscita em primeiro lugar para essa disseminação da religião cristã, na verdade não tem bases científicas sólidas , quando fala do martírio o autor relata que mais testemunhas de Jeová morreram nos campos de concentração da segunda guerra do que cristãos martirizados, quanto a santidade relata que até os próprios apóstolos admitiram não ser santos, os milagres, segundo o autor, fazem parte de uma literatura cristã que não tem a evidente e clara separação entre o que é imaginado e o que é real, ou seja, não se relata o que realmente acontece. O autor, sobre a evangelização, diz que esta não acontece de forma explícita no início do cristianismo, os cristãos eram “tímidos que têm medo de abrir a boca”, segundo Celso, um intelectual romano.
O último motivo, apesar de ser o menos levantado pela igreja, pois a igreja se apresenta como uma igreja de mártires, de milagres, de constante evangelização, mas a realidade, apresentada pelo autor, é que o cristianismo foi, na verdade, um articulador da cidadania. A formação de uma rede associativa que cobre um grupo social totalmente esquecido pela administração romana, seria o principal impulso do cristianismo na sociedade, logo, a luta pela cidadania teria ampliado os campos do cristianismo.
A partir daí, o autor começa a fazer a análise das classes sociais negligenciadas pelos romanos. Os cristãos conviveram com classes sociais como gladiadores, soldados e escravos

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