Horticultura, Floricultura e Culturas Industriais

A partir da década de 80, a horticultura tem sido considerada como um sector de grande potencial no contexto da agricultura nacional. Este facto assenta nas condições edafo-climáticas favoráveis que algumas regiões registam. Este tipo de culturas favorece a horticultura protegida. A horticultura protegida permite de certa forma que as culturas estejam protegidas de condições meteorológicas desfavoráveis e, por outro lado, se adquirir um maior rendimento. Na agricultura nacional a batata é muito importante, adequa-se ,efectivamente, a todo o tipo de solos, desde que sejam abundantes em matéria orgânica ou adubados e estrumados. Desta forma, o seu cultivo encontra-se por todo o país, concentrando-se no Ribatejo e Oeste, Beira
Litoral, Entre Douro e Minho e
Trás dos Montes.

Devido a certas alterações nos hábitos de consumo dos portugueses, a desorganização da estrutura de comercialização e o aumento das importações, verifica-se um decréscimo das áreas de cultivo de batata.

A produção florícola em 2000 e 2005 constituía 6,7% da produção agrícola nacional. Esta cultura tem sofrido um grande crescimento no país, pelos investimentos e ainda pelas condições naturais benéficas, sobretudo as temperaturas mínimas, que são elevadas, e dos poucos dias de geada e ainda a elevada insolação.

A floricultura, hoje em dia também denomina-se por horticultura ornamental, constitui as plantas ornamentais e as flores.

As regiões mais importantes na produção de plantas ornamentais e de flores são a Beira
Litoral, Ribatejo e Oeste e Entre Douro e
Minho.
Na Madeira, devido ao clima e a crescente procura interna, motivada pelo aumento do turismo, têm desenvolvido a produção de flores na região. No Continente, a região do
Ribatejo e Oeste é a principal produtora, tendo o Alentejo crescido nos últimos anos.

As culturas industriais, melhor dizendo, as culturas destinadas à indústria, como o tomate, o tabaco, a
soja,