Hormônios vegetais- Bioquímica
No inicio do século XIX estudos referentes a atividades dos vegetais relacionados ao seu desenvolvimento verificaram que são processos regulados por fatores internos e externos a estas. Destacaremos no presente momento os fatores internos as plantas que são de natureza química, chamados de Hormônios1 ou Fitormônios ( por ocorrerem em espécies vegetais), os quais determinam o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais. A partir de 1881 Charles Darwin e Francis Darwin, seu filho, realizaram estudos que sistematizam informações sobre substancias que regulam o crescimento de plantas. Com isso o crescimento do vegetal corresponde ao aumento do número de células, aumento do volume celular e da própria massa do vegetal, atribuindo novas características e de estruturas que desempenham funções específicas como raiz, caule, folhas, flores, sementes e frutos.
Temos que alguns hormônios são produzidos em um tecido e agem dentro do mesmo tecido outros podem ser produzidos em um tecido e transportado para outros estimulando respostas fisiológicas específicas, estas respostas na depende somente da estrutura química , mas também de como ele é lido/traduzido pelo tecido alvo, o que representa a sua sensibilidade as quantidades de hormônios submetidos.
Geralmente quase todos os hormônios vegetais são encontrados na forma conjugada, ou seja, ligadas a outras substancias como açucares, aminoácidos, peptídios ou mesmo proteínas.
Há cinco grupos ou classes de hormônios vegetais que tem recebido maior atenção pela sua ocorrência e efeito, são: auxinas, citocininas (cinetina e zeatina), etileno, ácidos abscísico e giberelinas, por estarem diretamente relacionados aos processos fisiológicos do vegetal como a maturação, senescência e abscisão. Destacaremos algumas de suas características fisiológicas e bioquímicas.
AUXINAS
Auxinas2 estimula o crescimento do caule e da raiz, na dominância apical e no desenvolvimento dos frutos. As Auxinas são também chamadas