Homem ser gregário

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Afirmava Rousseau que o “primeiro sentimento do homem foi o da sua existência; o primeiro cuidado, o da sua conservação.” Todavia, a fome e outros apetites fizeram-no, experimentar, alternadamente, diversas maneiras de existir, e houve um desejo instintivo que o convidou a perpetuar a espécie. Tal foi a condição do homem no começo da trajetória evolutiva na Terra.
Vivendo no campo das sensações e dominado pelos instintos - pois para capturar um animal era necessário uma boa dose de agressividade - o homem aproveitava as possibilidades que a natureza lhe oferecia. Cedo, apresentaram-se dificuldades e foi preciso aprender a vencê-las: a altura das árvores que o impedia de alcançar os frutos, os animais que dele buscavam nutrir-se, as forças inóspitas do clima. Tudo o obrigava a exercitar o corpo e o intelecto. Foi necessário fazer-se ágil, rápido na corrida, vigoroso no combate. Ele aprendeu a sobrepujar os obstáculos da natureza, a combater por necessidade os animais, a disputar a subsistência com o próprio semelhante ou se compensar quando era forçado a ceder ao poder do mais forte.
O homem percebeu que andando em bandos havia mais segurança, tanto para proteger-se dos animais ferozes, como também, de outras tribos.
A forma de comunicação – essencial na convivência – operava-se pela gesticulação, expressões faciais e sons, conduzidos profundamente pelos instintos.
Dois acontecimentos iriam, no entanto, revolucionar as relações humanas ainda incipientes: a descoberta e manutenção do fogo e o desenvolvimento da agricultura. Certamente, a capacidade de produzir e manter o fogo, proporcionou a criatura humana, naquele momento, uma aproximação maior em volta da fogueira, quer para se proteger do frio, dos animais ou mesmo cozinhar alimentos. Com essa aproximação, o uso da comunicação oral se aprimorou, tornando-se mais articulada e mais rica de significados.
A descoberta da agricultura, por sua vez, permitiu o surgimento da vida sedentária e o estreitamento das

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