Hobbes

Hobbes: o medo e a esperança
Para entendermos melhor o pensamento de Thomas Hobbes é necessário entender com clareza suas ideias a respeito do estado de natureza e a “linhagem” contratualista de pensamento, que afirmaram que a origem do Estado e ou/ da sociedade está em um contrato que se baseia na ideia que os homens viveriam sem poder e organização e que isso só surgiria através de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de convívio social e de subordinação política. Logo após o firmamento do pensamento contratualistas, surgiram vários contestadores, dentre eles Henry Maine que dizia que seria impossível selvagens conhecerem uma noção jurídica tão abstrata quanto a de contrato, mas o que Maine não levou em consideração foi a diferença na conceituação de homem natural, para Hobbes homem natural não é um selvagem.
Para Hobbes os homens são iguais no sentido que nenhum possa triunfar de maneira total sobre o outro, em decorrência disso ninguém sabe o que o outro pensa sobre nós e nem sabem o que pensamos sobre eles, isso causaria uma disputa ocasionando uma guerra generalizada entre os homens, por isso que Hobbes evidencia a ideia e importância de um estado controlador e forte. Se dois homens desejam a mesma coisa, eles tornam-se inimigos devido ao objetivo em comum e usam todas as “armas” possíveis para vencer. O texto trás as três principais causas de discórdia. Primeiro, a competição; segundo, a desconfiança e; terceiro, a gloria.
Hobbes diz que no estado de natureza todo homem tem direito a tudo e que o homem é o individuo, o individuo hobbesiano não almeja os bens e seu acumulo, mas a honra. Ele também fala sobre a lei de natureza, que é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios necessários para preservá-la.
A igualdade e a liberdade também são abordadas por Hobbes, para ele a igualdade é o fator que leva à guerra de todos, pois