Hobbes

396 palavras 2 páginas
Thomas Hobbes entende a liberdade como, "a ausência de impedimentos externos" , ou seja, o homem age conforme seu julgamento e razão e realiza suas próprias ações, sejam elas para o seu bem ou para preservar sua natureza. Sob esse ponto de vista a liberdade se torna algo perigoso, já que, sem impedimentos o homem é livre para fazer o que bem entender até mesmo tirar sua própria vida, além disso, nem todos os homens usam corretamente a razão o que gera constantes conflitos.
É um direito que temos de agir em conformidade com nossos desejos, vontades e inclinações. Já que nesse contexto liberdade não é um termo que se aplique para designar algum ato propriamente espiritual, e sim para caracterizar a ação humana possível na ausência de entraves externos, podemos dizer que essa concepção de liberdade é negativa. A liberdade enquanto direito natural é o fato mesmo de o homem, na ausência de algum poder exterior, não deparar com entraves ao fazer aquilo que tem vontade de fazer.
Tal sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, por forma a que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa comum.
A presente reflexão examina a ideia medo e liberdade no universo de considerações da filosofia de Thomas Hobbes. Demonstra-se que o medo é resultado da igualdade dos homens vivendo em estado de natureza e que a liberdade, se dá via criação do Estado (soberania), consequência do contrato e o seu objetivo é a manutenção dos homens no estado civil, e, assim, entende-se o relevante papel que a filosofia política hobbesiana tem para a sociedade moderna. Trata-se da análise de uma teoria da soberania e não do poder absoluto, como sempre foi interpretada. Para Hobbes, a liberdade, ou melhor, o direito, em todos os casos, reduz-se à força; mas o filósofo distingue dois momentos na história da humanidade: o estado natural e o estado político. No estado natural, a força de cada um é medida por seu poder

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