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619 palavras 3 páginas
Síndromes coronárias agudas

Autores
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Valter C. Lima
Publicação: Abr-2007
1 - Qual a nomenclatura atual do infarto agudo do miocárdio (IAM) e da angina instável
(AI)?
A nomenclatura atual das síndromes coronárias agudas (SCA) é determinada pela presença ou ausência de supradesnivelamento do segmento ST (supra-ST) no eletrocardiograma realizado na primeira avaliação do paciente com dor torácica. No contexto clínico de dor torácica aguda suspeita de isquemia miocárdica, a presença de supra-ST é a tradução eletrocardiográfica de oclusão coronária aguda trombótica prolongada (acima de 15-30 minutos) e a nomenclatura recomendada é SCA com supra-ST (SCA-CSST) e corresponde ao que costumávamos chamar de IAM. Neste mesmo contexto clínico, a ausência de supra-ST indica que a artéria responsável pelo quadro agudo tem fluxo mantido e estamos diante de uma SCA sem supraST (SCA-SST), o que inclui os quadros que costumávamos chamar de angina instável ou infarto não-Q. Na SCA sem supra-ST, o fluxo é apenas transitoriamente comprometido. Esta nomenclatura tem a vantagem de simplificar o diagnóstico de uma urgência médica muito prevalente, utilizando o ECG, um recurso amplamente e prontamente disponível.
2 - Qual a importância epidemiológica da queixa de dor torácica em salas de pronto atendimento ou de pronto socorro?
A dor torácica é umas das principais causas de urgência clínica, respondendo por 5-10% de todos os atendimentos. Este sintoma costuma ser a manifestação principal de várias doenças graves, algumas com risco de morte imediato, como a síndrome coronária aguda (SCA), a dissecção aguda da aorta, o tromboembolismo pulmonar e o pneumotórax. O diagnóstico preciso e rápido possibilita a instituição de medidas terapêuticas específicas e com possibilidade efetiva de salvar vidas.
As SCAs respondem por cerca de 2% dos pacientes atendidos com dor torácica. A despeito desta taxa baixa, elas são sistematicamente rastreadas nos pacientes de risco em

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