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A Imagem Cinematográfica de

Em diferentes épocas da história do cinema, diferentes autores apoderaram-se da chamada imagem cinematográfica e teorizaram métodos de como a mesma deve ser abordada, questionando a sua dimensão intelectual. Existe uma essência ambígua, descrita por vezes como algo quase místico, que está presente para lá dos parâmetros técnicos de uma imagem. Torna-se impreterível que se mencione um determinado “triângulo amoroso” se entrarmos dentro de uma análise mais profunda sobre a natureza da imagem cinematográfica; são os vértices de base desse triângulo Alfredo Hitchcock, Jean-Luc Godard e a própria imagem como o vértice superior. Como é que cada um deles se apodera da imagem, como é que a tornam sua e o que extraem dela? – onde nasce a essência na obra de Godard e de Hitchcock? Entre os dois há diferenças e conformidades, mas uma barreira temporal permitiu a Godard observar o trabalho do mestre e tirar ilações que se mostraram teoricamente fundamentais no estudo da imagem. Godard penetra no método Hitchcockiano e expôs as suas deduções no capítulo 4A do seu Histoire(s) du Cinéma - as imagens do mestre não são, segundo o realizador que, aqui, estuda realizador, apenas ilustrações de uma qualquer ideia de um autor com imaginação, mas sim paradigmas incontornáveis de cinema de natureza artística e intelectual. Godard faz, contudo, na sua montagem, um obituário, pois, para si, o poder cinematográfico é, como em muitos filmes de Hitchcock, uma fórmula perdida, outrora conhecida secretamente pelo mestre do suspense e agora enterrada com ele. Fala ainda de uma descida aos infernos, onde reside o real poder da imagem, através do qual o cinema desenha o

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