Histórico do serviço social

HISTÓRICO DO SERVIÇO SOCIAL

“A assistência social em nosso país é uma política pública muito significativa e recente, atualmente considerada essencial e de importância ímpar, pois atende às famílias e aos usuários que necessitam do olhar de uma política garantidora de direitos e que deva facilitar o acesso do cidadão aos serviços sociais básicos, à justiça e à uma cidadania plena, características estas de um país democrático de direito como o Brasil.” Cartilha do CMAS/Caxias do Sul
A profissão de assistente social surgiu no final do século XIX, em 1898 em Nova Iorque/EUA, da necessidade emergente de um profissional que cuidasse da área social, assistindo a classe proletária, pois com a industrialização ficam evidentes as divisões das classes sociais, tendo a burguesia como classe dominante e que precisa de meios para controle efetivo dos proletários.
No Brasil, a história transcorreu pelos árduos caminhos da discriminação do pobre e excluído da sociedade, onde a assistência social era prestada como um favor, realizado por voluntários e que, na maioria das vezes, dependia também de favores políticos para ser acessada pelo cidadão.
Durante o século XX, o país teve grande evolução na área da assistência social. Antes da criação do código de menores em 1927, a Igreja Católica destinava sua atenção aos órfãos, abandonados e aos delinquentes com o intuito de prepará-los para o trabalho e transmitir doutrinas morais. Em 1923 foi criado o primeiro Juízo de Menores do Brasil e, em 1924, foi regulamentado o Conselho de Assistência e Proteção dos Menores, que teve sua consolidação, através do Decreto nº. 17.943-A, apenas em 1927. Nesse mesmo ano instituiu-se o Código de Menores, no qual se destacou a nítida criminalização da infância pobre, caracterizada como ‘abandonada’ e ‘delinquente’, que utilizava para os adolescentes infratores o internato, o perdão somado com advertência (semelhante à atual remissão) e a liberdade vigiada.
Somente com a promulgação do