Histórico do desenvolvimento urbanístico da cidade de santos

Histórico do desenvolvimento urbanístico da cidade de Santos
Podemos considerar o início do desenvolvimento urbano de Santos a partir da inauguração da ferrovia Santos-Jundiaí em 1867, já que sua construção possibilitou um meio eficiente e com menores possibilidades de risco de transportar o café, o “ouro verde”, até a costa. Essa nova alternativa para o transporte do produto facilitou também sua chegada aos mercados norte-americanos, e, principalmente europeus.
Santos começou a ser um dinâmico centro de comércio e exportação não só do café, mas de inúmeros produtos, ganhando uma importância tanto econômica como política para o país. Em pouco tempo isso provocou uma explosão demográfica na cidade, o que acarretou em diversos problemas, sendo um deles a questão sanitária que gerou epidemias como cólera, febre amarela, varíola, peste bubônica que atingiram em geral a população pobre e a crescente população imigrante. Estes viviam aglomerados nas piores moradias sem serviço de água, esgoto e iluminação, expostos as doenças que as condições precárias traziam. Em um período de 10 anos, de 1890 a 1900, faleceram mais de 22.500 pessoas, vítimas das epidemias.
Quando o setor comercial começou a ser afetado devido às dificuldades geradas pelo crescimento urbano desordenado o governo decidiu intervir, iniciando logo em seguida o projeto de Saturnino de Brito, um engenheiro civil mundialmente conhecido pela sua atuação em grandes cidades brasileiras, o primeiro projeto de escoamento para o mar, onde construíram os canais da cidade de Santos, sendo o primeiro e maior canal inaugurado em 1907. Além disso, realizaram uma remodelação urbana, modernizando e higienizando a cidade.
Agora as epidemias haviam acabado assim como as inundações. A economia não estava mais em risco, o porto e a ferrovia funcionavam normalmente.
Com a modernização da cidade, as constantes ampliações do porto e o desenvolvimento urbano da cidade as novas construções começaram a dar lugar a mansões de