História políticas públicas no Brasil
Com o capitalismo implementado no Brasil como forma de governo após a proclamação da República, o poder foi detido nas mãos dos burgueses. O coronelismo ainda presente, cuidava de interesses agrários e a eleição para presidente pelo voto direto,criava lutas pessoais e partidárias dentro do próprio sistema.
A ausência de um modelo sanitário foi ideal para a instalação das epidemias que geravam consequências inclusive para o comércio exterior, que já não se sentia segura para atracar no porto do Rio de Janeiro mediante as condições sanitárias.
Oswaldo Cruz nomeado Diretor do Departamento Federal de Saúde pública criou medidas de intervenção,porém o despreparo dos sanitaristas promoveu revolta na população. Este modelo se chamou “campanhista” e tinha a visão militar dos fins justificam os meios.Outra medida aplicada foi a vacina anti-varíola obrigatória que fez surgir o movimento revolucionário na população contra a medida, nomeado Revolta da Vacina. Seu sucessor,Carlos Chagas introduziu técnicas de propaganda e educação sanitária como oposição ao método anterior puramente fiscal e policial. Órgãos foram criados para combate de doenças e a assistência destacava problemas individuais. As atividades sanitárias cresceram para outros estados e ciou-se a Escola de Enfermagem Anna Nery.
O modelo de sanitarismo campanhista surgiu da necessidade de proteção das áreas de circulação de exportação e erradicação ou controle de doenças que pudessem prejudicar tal área,visto que a economia se baseava na monocultura cafeeira.As epidemias foram gradativamente sendo controladas e as campanhas se expandiram para o campo e para o cobate as endemias rurais.
Durante o período militar,foi estabelecido que era papel do Ministério da Saúde a formulação e coordenação da política nacional de saúde,ações preventivas e gerais, e atividades médicas ambulatoriais.Criou-se a SUCAM (Superintendência de Campanhas da Saúde Pública) para erradicar e controlar as