História meio ambiente
São Francisco de Assis, modelo de humildade, praticante contumaz da caridade Cristã, também ensinou ao mundo o alegre e gratificante convívio com a natureza, em especial com sua assertiva: “irmão sol, irmã lua, passarinhos meus irmãos”. Em pleno renascimento, Leonardo Da Vinci vociferou: “Quanto mais conheço os homens mais respeito os animais”.
No Império Português início do século XVII, ano de 1603, no título LXXXV das Ordenações e Leis do Reino de Portugal (Imprensa da Universidade de Coimbra, 12ª Ed., tomo III, 1851 págs. 337/338), encontra-se seguinte dispositivo recopilado por mandado Del Rei D. Felippe, o Primeiro:
“E mandamos, que pessoa alguma não corte, nem mande cortar Sovereiro, Carvalho, Ensinho, Machieiro por o pé, nem mande fazer delle carvão, nem cinza; nem escassque, nem mande escascar, nem cernar algumas das ditas árvores, desde onde entra o Rio Elga no Termo da villa do Rosmaninhal, até a Villa de Abrantes, e dahi até a foz do Rio Lisboa, nem até dez legoas do Tejo, contadas delle para ambas as bandas do Sertão, desde onde se mette o Rio Sever no Termo de Montalvão, até a foz do Rio de Lisboa, e donde se mette o Rio Elga, até onde entre o Rio Sever. As quaes dez legoas se contarão da banda de Portugal somente. E fazendo o contrário, vá degradado quatro annos para África, e pague cem cruzados, e perca o carvão e a cinza, ametade para que o accusar, e a outra para os Captivos. E se for peão, seja além disso açoutado. Porém os que tiverem Sovererios próprios, os poderão cortas, não sendo para carvão ou cinza; e cortando-os para isso, incorrerão nas ditas penas. E os Juízes dos lugOares dos ditos limites tirarão disso devassa ao tempo, que tiram a devassa geral, e procederão contra os culpados, como for Justiça” (sic).
Corroborando ainda mais a