História do Pensamento Econômicp

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Keynes x clássicos Durante os anos 80, as duas escolas de pensamento no centro do debate econômico eram representadas pelos teóricos novoclássicos que pregavam o equilíbrio do ciclo de negócios real e a escola dos novos-keynesianos. Os primeiros carregam a tradição dos economistas clássicos e dão ênfase ao poder maximizador dos agentes econômicos atuando sob as forças de livre mercado. Já os novos-keynesianos acreditam que entender flutuações econômicas requer não apenas o estudo dos detalhes do equilíbrio geral, mas também a possibilidade de existência de falhas de mercado.

Definição de economistas clássicos A economia clássica é a corrente de pensamento que existia antes da publicação da Teoria Geral de Keynes. O próprio Keynes adota uma classificação diferente da já existente para os economistas clássicos, provavelmente tendo considerado os pensadores que classificou como clássicos razoavelmente homogêneos em termos da mensagem geral que passavam, que é a grande fé nos mecanismos naturais de ajuste dos mercados como meio de manter o equilíbrio de pleno emprego.

Visão dos economistas clássicos Economistas clássicos estavam bem cientes de que uma economia capitalista poderia se desviar do seu nível de oferta e emprego de equilíbrio. No entanto, eles acreditavam que tais desvios seriam temporários e curtos. A visão deles era a de que os mecanismos de mercado operariam relativamente rápido e de forma eficiente a fim de restaurar o equilíbrio de pleno emprego.

Economistas clássicos sobre a atuação governamental
Se a análise dos economistas clássicos estiver correta, então a intervenção governamental, na forma de políticas de estabilização, não seriam nem necessárias nem desejáveis. De fato, tais políticas seriam mais do que propícias a gerar instabilidade, e não estabilidade.

Principal diferença entre economistas clássicos e keynesianos
Diferentemente dos keynesianos, os economistas clássicos davam pouca atenção tanto aos fatores que

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