História do Jardim de Luxemburgo

1639 palavras 7 páginas
Jardim de Luxemburgo

A HISTÓRIA
A história do Jardin du Luxembourg começou junto com o Palácio de mesmo nome, em 1612. Maria de Médicis, viúva de Henrique IV, não gostava do Louvre, que era a moradia da monarquia francesa. Então, adquiriu a propriedade e o terreno de François de Luxembourg (por isso o nome do lugar) e resolveu fazer ali sua residência, na época, fora dos limites de Paris. A então Regente sentia falta da Itália e, por isso, não hesitou em fazer do terreno anexo ao Palácio, de oito hectares, uma recriação do Jardim Boboli, de Florença, sua terra natal.
Para começar, ela ordena a Jacques Boyceau (ou Boisseau), seu intendente de jardins reais, de fazer o primeiro jardim. Ele constrói os primeiros canteiros, simétricos, circundando uma fonte que era alimentada pela água trazida direto de Rungis, graças ao aqueduto romano de Arcueil, reconstruído pelo engenheiro florentino Thomas Francini especialmente para esse fim. É ele também que concebe os terraços do Jardim. Com novas aquisições feitas pela rainha, o terreno atinge os 30 hectares.
Mas ao sul, no entanto, o Jardim de Luxemburgo tem apenas 300 metros. A rainha queria aumentar esse limite, mas encontrou resistência nos monges Chartreux (em português, o nome é bizarro – Cartuxos), que se recusavam a vender seu terreno, alegando que era um presente de São Luis (o rei Luis IX).
Assim, contentando-se, a contragosto, com esse limite imposto, Maria de Médicis prossegue no comando dos trabalhos do jardim até 1625. Ela manda plantar, por exemplo, dois mil olmeiros (árvore europeia que pode atingir 30 metros) que, alinhados nos canteiros simétricos, desenham alamedas retilíneas. A maior delas chegava a 1 quilômetro, entre os atuais bulevares Saint-Michel e Raspail.
Em 1643, com a morte do rei Luis XIII, filho de Maria de Médicis, seu irmão Gaston, Duque de Orléans, herda o Palácio de Luxemburgo junto com o jardim de 30 hectares. Sua esposa, a duquesa de Montpensier autoriza o público a percorrer os

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