história do comercio exterior

COMÉRCIO EXTERIOR

A prática de comércio começou na Idade Antiga com o escambo, um sistema baseado em trocas. Posteriormente houve a criação da moeda (no inicio eram produtos como gado, trigo, cevada, bebida, onde se estabeleceu valores como, por exemplo, hipoteticamente falando, um boi valia 10 vestimentas, ou ainda, uma porção de trigo valia 5 doses de bebida, etc.). Surgiram, no mesmo período, as primeiras moedas cunhadas em cobre, bronze e ferro. Mais tarde se percebeu que esses metais não cumpriam a função de reserva de riqueza, e eles foram sendo substituídos pelos metais nobres prata e ouro. Na época, as rotas comerciais eram feitas por via terrestre. Depois evoluíram para as rotas marítimas, desenvolvidas primordialmente pelos Fenícios e Atenienses. Novas regiões ao longo do mediterrâneo foram desenvolvidas e principalmente cidades com saídas para o mar. Após algum tempo desenvolveu-se na Europa um grande interesse no desenvolvimento da indústria náutica, culminando com a construção de grandes barcos para viagens de longo curso, o desenvolvimento das caravelas e o surgimento das naus, dando inicio ás Grandes Navegações, o que elevou o comércio exterior a um novo nível. No final do século XIX e inicio do século XX se intensificam a criação de acordos comerciais, em sua maioria bilaterais. Tal fato não é exclusivo destes tempos, pois já desde a Idade Antiga era comum a realização de tratados comerciais, porém o que difere é em sua expressão e abrangência. Tais tratados têm por finalidade pacificar e ordenar as relações comerciais entre dois ou mais países, com o objetivo de manter a soberania de cada um dos participantes em seu território.

(BRASIL)
Para estabelecer um comércio internacional livre e transparente, o GATT 1994 (Acordo Geral de Tarifas e Comércio 1994) traz alguns princípios básicos que restringem as políticas de comércio exterior dos países. São eles:
1. Não Discriminação
2. Previsibilidade
3. Concorrência Leal
4. Proibição