História da política exterior do Brasil. Vargas e o nacional – desenvolvimentismo.

Resenha: História da política exterior do Brasil. Vargas e o nacional – desenvolvimentismo.

O texto analisado para esta resenha foi escrito por Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno. Os autores são primeiramente um historiador brasileiro especializado em política externa brasileira; professor da Universidade de Brasília e do Instituto Rio Branco e o segundo também pesquisador da área de política externa brasileira e é professor da Universidade Estadual de São Paulo. O tema central do texto é a condução da política externa brasileira durante o segundo governo de Getúlio Vargas, e como está seria conduzida vista a divisão de opiniões que atingiam o governo na época. A conclusão que podemos observar do texto é evidente: a estratégia de Vargas de retomar a aproximação com os Estados Unidos, mais a pressão política interna do país entre os nacionalistas e “entreguistas” foram fatores determinantes que levaram a crise política e ao suicídio de presidente. “Na crise política que culminou com o suicídio de Vargas, não tem faltado quem aponte a pressão norte-americana, juntamente com a de grupos nacionais...” (CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. 2011. p. 304) Desta vez a política externa adotada pelo país foi mortal, não apenas nociva como no período posterior à independência. O texto pode ser dividido em cinco partes: O segundo governo Vargas e a pressão nacionalista, IV Reunião de Consulta dos Chanceleres Americanos, A Comissão Mista Brasil- Estados Unidos, O Acordo Militar e os minerais Atômicos e O Fim do Governo Vargas e a Pressão Norte - Americana. No começo do segundo governo Vargas em 1951, a maneira a qual a política externa brasileira deveria ser conduzida se encontrava dividida entre duas alas: os nacionalistas e os chamados “entreguistas”, pois os segundos eram mais liberais a cerca da participação de capital externo na economia. Em abril de 1951 os Estados Unidos convocaram uma reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos), pois este estava