HISTÓRIA DA ENGENHARIA DE ALIMENTOS

1. INTRODUÇÃO
Com as grandes mudanças ocorridas no mundo, nas últimas décadas, tornou-se evidente que a sociedade agrária havia sido transformada pela revolução industrial, em que a força maior era o homem, no qual na sociedade industrial a máquina passou a substituir o trabalho manual. Desde então a indústria de alimentos surgiu no Brasil, juntamente com o processe de industrialização, e cresceu em especial nos anos 20, com um aumento de capital que era investido no setor de transformação de matérias-primas agropecuárias de 15% para 40,2%.
No entanto, entre as indústrias de transformação, a indústria de alimentos, é a que mais se destaca no cenário socioeconômico produtivo.

2. HISTÓRIA DA ENGENHARIA DE ALIMENTOS

A história da Engenharia de Alimentos no mundo afora não tem um marco inicial exato, é uma evolução natural e paulatina da Engenharia Química sendo aplicada no ramo da indústria alimentícia e afins.
No entanto, na América Latina existe, sim, um divisor de águas, que é a criação da FEA, a Faculdade de Engenharia de Alimentos, na Unicamp, o primeiro curso de EA na América Latina.
O curso começou em 1967, sendo idealizado pelo professor André Tosello, como um curso tecnológico com o objetivo de reunir em um profissional o conhecimento desarticulado da indústria alimentícia na época, em que se podia contar nos dedos de uma mão as grandes marcas do ramo e profissionais desde químicos a veterinários trabalhavam com alimentos. O curso foi baseado em semelhantes na Europa e Estados Unidos, que começavam a montar um modelo de Engenharia de Alimentos e começou nas instalações do Instituto Tropical de e Pesquisas e Tecnologia de Alimentos, antes que os prédios da FEA ficassem prontos.
Na época, uma pesquisa apontava que, na média, a família brasileira consumia 400 calorias a menos que o recomendado, ficando em um estado de má alimentação, tornando a criação de tal curso muito propícia.
A primeira turma, composta por 6 alunos (Antônio de Melo Serrano,