história da chita

A HISTÓRIA DA CHITA
A chita é um tecido de algodão, com cores fortes, estampas geralmente floral e de trama simples. O tecido utilizado para confecção da chita é o morin, pano leve e fino usado para fazer queijo. As cores fortes não funcionam apenas para adornar o tecido, mas para esconder as irregularidades e imperfeições da trama.

O nome chita vem de chintz, um tecido estampado produzido na Índia de 1600 a 1800, bastante popular para fabricação de roupas de cama. Por volta de 1600 mercadores portugueses importaram o tecido para Europa, pois ainda eram extremamente caros e raros. Dessa forma a chita veio para o Brasil, por volta de 1800, quando o país foi descoberto. Ela passou por várias melhorias até chegar ao que conhecemos hoje. A produção do tecido no nosso país barateou de tal forma que ela se tornou tão popular que passou a ser associada com a identidade nacional.
O período denominado como democracia populista (1945 a 1964) se caracteriza pela instabilidade política. A indústria têxtil sofria a conseqüência de tamanha insegurança, para não fechar as indústrias procuravam por inovação. No final de 1950, a Tecelagem São José começou a fazer testes com propósito de fabricar novos tecidos, assim surgiu à chita com largura maior. A essa nova chita deu-se o nome de chitão, que “só deu certo e foi divulgado na década de 1960, quando todo mundo começou a fazer também”, recorda-se Oziris Cimino, diretor comercial da Fiação e Tecelagem São José.
Hoje, o que caracteriza o chitão são as dimensões e as cores de suas estampas florais. Se alguém fizer essa estampa sobre outro suporte que não seja morim, certamente a referência do novo tecido será “estampa de chitão”.
Atualmente ela é bastante utilizada em artigos para decoração e na confecção de trajes para festas populares, como a junina.
APOENA
Desde que apareceu no universo da moda. A marca Apoena que surgiu do projeto Proenza, quando ela teve a idéia de criar uma cooperativa para ensinar as mulheres a