HISTORIAL
Ainda no calor da luta de libertação, quando o regime colonial mostrava os primeiros sinais do seu epílogo e no auge do frenesim independentista, fruto do desenvolvimento que a especialidade atingiu e dado o número considerável de angolanos e angolanas que a praticavam, um grupo de nacionalistas decide fundar a 20 de Maio de 1974 a Federação Angolana de Andebol (FAA).
Os acontecimentos que marcaram a fundação da federação até à proclamação da Independência Nacional levaram a que, a FAA ganhasse corpo, de facto, apenas em 1976.
Nesta altura as bases da modalidade tinham sido desestruturadas, muitos dos seus praticantes e agentes tinham abandonado o país, havia então que recomeçar.
Desde a sua fundação, a Federação Angolana de Andebol conheceu a liderança de nove pessoas, algumas filhas criadas pela própria modalidade e outras trazidas a ela para emprestarem o seu saber no desenvolvimento daquela que viria a ser das modalidades mais tituladas do desporto angolano.
Francisco António de Almeida foi o primeiro angolano a assumir a presidência da FAA, o seu mandato foi caracterizado pela reorganização da modalidade.
Helder Moura substitui Francisco de Almeida Numa altura em que a modalidade se preparava para os novos desafios consubstanciados na sua internacionalização, através da participação em provas internacionais, por um lado e, por outro, a recepção em solo pátrio de equipas de outras paragens.
Marcelino Lima foi o terceiro presidente da história da Federação Angolana de Andebol. A ascenção de Marcelino Lima, à presidência é considerada como a primeira de um verdadeiro homem da modalidade, foi exímio praticante na era colonial, tendo jogado pela selecção portuguesa e foi dos poucos que transitou da era colonial para a Angola independente, sempre ligado à modalidade.