historia moderna
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................5
REFERENCIAS............................................................................................................7
RESENHA
Ambos as discursos permitem e as paisagens paradoxais sobre as quais a imagem da mulher independente, dana de seu corpo e de seu destino, se cria.A figura da bruxa ensina é um certo modo enxergar a mulher, principalmente quando esta expressa poder. Ao longo de muitas eras da civilização patriarcal, a lição predominante sobre as mulheres que fazem uso de poderes ou que se aliam a forças que, de um modo ou de outro,a máquina civilizatória não consegue domar é bom conhecida de todos. Todo expressão de poder por parte de mulheres desembocava em punição. Cunhada dentro do cristianismo afigura das bruxas traduzia-se em mulheres devoradoras e perversas que matavam recém-nascidos, comiam carne humana, participavam de orgias, transformavam-se em animais, tinham relações íntimas com demônios e entregavam sua alma para o diabo.Certo tipo de conhecimento de origem camponesa, com suas prática e crenças que delineavam modos de trata doenças e lidar com as situaçães-limite da existência(nascimento,acasalamento,geração,marte),é tipo como criminoso dentro do contexto histórico da contra Reforma. Rompendo leis que certamente ignoravam, as bruxas encarnam tudo o que é rebelde,indomável e instintivo nas mulheres. Tudo que, nesse tipo de sociedade,demanda severas punições para que o feminino ‘selvagem’ se dobre ao masculino ‘civilizado’.
No léxico catequizante das eras que antecedem do contemporâneo, a bruxa era o expurgo de todos os males atribuídos ao feminino começando com o pecado original e a desobediência da ‘’primeira mulher’’, pintada como colaboradora de satã. Protagonista de inúmeras condenações, a bruxa