Historia Geral da Economia

Capítulo X O Imperialismo Europeu
A Índia foi um dos primeiros países a sofrer as consequências dramáticas da expansão imperialista europeia em 1757. Ela era na época um país relativamente avançado economicamente utilizando organização e métodos de produção comparáveis a Europa Ocidental. Existia a Companhia das Índias Orientais que tinha uma política adotada que era a curto prazo contentar os milhares de funcionários gananciosos que se deslocavam com intenção de fazer fortuna do dia pra noite. Havia o outro objetivo: a longo prazo desestimular ou eliminar os fabricantes indianos, e transformar a Índia em mercado e em fonte de abastecimento de matérias-primas para a indústria britânica, sobretudo as suas manufaturas têxteis.
Os ingleses só vieram a ocupar efetivamente o interior do território indiano após o surto ferroviário que teve início em 1857. A despeito de todas essas iniciativas, a era do imperialismo europeu só adquiriu contornos verdadeiramente amplos e universais no último quartel do século XIX. Entre 1775 e 1875, os países europeus conquistaram muitos territórios coloniais, mas perderam muitos outros territórios coloniais. As colônias eram encaradas como um luxo excessivamente dispendioso e pouco compensador. A expansão imperialista ia de vento e popa: um quarto da população mundial foi subjugada e submetida ao domínio europeu ou norte-americano. O Imperialismo na África
Em 1800, os europeus não alcançaram as regiões do litoral africano, porém em 1879, Leopoldo II, rei da Bélgica, enviou uma missão à África Central. Assim foi criada uma rede de postos comerciais e, usando de astúcia, convenceu os chefes nativos a assinarem "tratado" autorizando o estabelecimento de um império comercial que abarcava cerda de 900.000 milhas quadradas. A exploração foi impiedosa, os nativos foram forçados a extrair o látex com qual fazia borracha, caçavam elefantes