Historia Ficha 2

1) O principal argumento do autor é explicar que a Enciclopédia não possui raízes ideológicas da modernidade, e sim uma relação entre informação e ideologia. O livro remete à conexão do conhecimento e poder; mostrando como se dá tal conexão, ele diz que é justamente mostrar que classificar é um exercício de poder, ele explica que sua intenção é de não fazer um livro que fosse apenas um grande dicionário, mas sim um “relato sistemático da ordem e concatenação do conhecimento humano” com suas divisões. Ele tenta explicar que em todas estas divisões não se incluiria o pensamento do clero, que este ia contra a razão iluminista. O autor fala também do surgimento das modernas disciplinas escolares.

2) O processo de classificação pode ser considerado um exercício de poder para o autor pois quem classifica dá prioridade, ou seja ressalta e omite da forma que acha mais correto, gerando uma linha de pensamento única sobre todos os aspectos estudados pelos homens.

3) A partir da analise do texto, é possível descrever que os critérios utilizados para classificar o conhecimento partiram do uso da razão e da sabedoria científica, ou seja, começaram com a história, o ramo do conhecimento derivado da memória e a dividiram em quatro sub-ramos: eclesiástico, civil, literária e natural.

Em seguida, veio a filosofia como tema principal, também dividida em 3 tópicos, em divina, natural e humana, porém a separaram da religião e da fé gerando assim instrumentos de conhecimento para os Iluministas.
De acordo com o texto na Enciclopédia também havia a ideia de proporcionar um conhecimento universal em um único livro, gerando um maior acesso ao conhecimento.

4) A forma de classificar o conhecimento foi rompida por Diderot e d’Alambert. Pois segundo Diderot, a filosofia “ foi dividida em três partes, a divina, natural e humana (...). Mas ao submeterem a religião à filosofia, eles efetivamente a descristianizara. Assim, a árvore do conhecimento da Enciclopédia modelava o conhecimento