Historia da Infância em Goiás sec XIII E XIX

3337 palavras 14 páginas
VALDEZ, Diane. História da Infância em Goiás séculos XVIII e XIX. Goiânia: Alternativa, 2003

Filhos do pecado, filhos legítimos, moleques e curumins: os filhos de famílias goianas.

De acordo com o autor Valdez, as crianças nasciam em Goiás e outras partes do Brasil, filhos de mães solteiras, ou de relacionamento fora do casamento, eram consideradas pela Igreja Católica como filhos do pecado.

As crianças eram conhecidas como “filhos das concubinas” (nome dado às mulheres que não eram casadas na igreja”), e os filhos nascidos de relações ilícitas ( filhos de padres, prostitutas, adultérios...) esses eram considerados “ilegítimos”.

Considerados alvos da imoralidade, pela Igreja, tanto, para a legislação Portuguesa vigente no Brasil nos séculos XVIII e XIX, este ato sempre foi praticado em todo o país.

As crianças frutas desse tipo de relacionamento eram conhecidas como “bastardas”. Apesar da condenação da Igreja, elas tinham o direito do batismo.

Em Goiás, esse hábito de concubinato era muito comum naquela época, devido ao grande números de imigrantes que chagavam para trabalhar nas minas, tantos solteiros como casados que deixavam sua família para atrás, com a esperança de obter uma vida melhor nas minas,e trazer suas famílias.

Os viajantes europeus que vieram a Goiás ficaram horrorizados, como os goianos viviam na Província de Goiás, a maioria das crianças que ali habitavam eram conhecidas como “filhos do pecado”.

A proporção de filhos ilegítimos era bem maior para os filhos das escravas, que naquela época eram poucas as escravas que se casavam.

No Brasil era normal as mulheres se casarem com idade de 12 à 14 anos com homens mais velhos. Passada essa idade a filha era considerada como um fruto que perdia o sabor.

Vale registrar também que a família dos escravos, não eram tão numerosas em termos de filhos, quanto os da família brancas. Os filhos dos escravos eram conhecidos como “moleques”.

Já as famílias indígenas mantinham uma

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