Historia da arte

Ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, nos dias 13,15 e 17 de fevereiro de 1922. A programação da Semana contou com exposições de artes visuais, concertos musicais das obras de Villa-Lobos e Debussy, leituras de obras de Mario de Andrade (A Escrava que não é Isaura) e poesia de Manoel Bandeira (Os Sapos). Participaram da exposição os pintoresAnita Malfatti (1889 - 1964), Di Cavalcanti (1897-1976), o escultor Victor Brecheret (1894-1955), entre outros.
A Semana de 22 foi um marco da arte moderna no país, apontando os rumos da nova arte nacional, sendo possível colocar o Brasil em sintonia com as tendências artísticas modernas da época. Foi um evento amplificado que atingiu a literatura, as artes plásticas, a música, enfim, a arte como um todo. Como conseqüência surgiram publicações para difundir as idéias modernistas. Muitos artistas partiram para a Europa em busca de conhecimento artístico, além do fato de que outros retornaram ao país.
Para divulgar as idéias modernistas, os escritores utilizaram as publicações de jornal e a criação de revistas e manifestos.

• Klaxon (1922-23) que contava com a colaboração de Mário de Andrade, Oswald de Andrade,
Sérgio Milliet e Manuel
Bandeira. Publicou 9 números.
Inovadora, com participação coletiva e projeto gráfico inovador.
O Manifesto da Poesia Pau-Brasil de Oswald de Andrade lançado em 1924. Sua defesa era pela simplicidade e pelo nacionalismo autêntico.

Trecho: A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos. (...) Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres.
Em 1920 embarca para a Europa para estudar arte. Em 1922 regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista. Faz parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia.
Embora não tenha sido participante