Histo Ria
Segundo Reinado
Auge da economia cafeeira
O Café
• “O produto que permitiria ao país reintegrarse nas correntes em expansão do comércio mundial; concluída sua etapa de gestação, a economia cafeeira encontrava-se em condições de autofinanciar sua extraordinária expansão subsequente, estavam formados os quadros da nova classe dirigente que lideraria a grande expansão cafeeira.” (FURTADO, 2007,
p. 172).
• Desde os meados do século XVIII esse produto era considerado uma especiaria entre os consumidores europeus. Ao longo desse período, o seu consumo ganhou proporções cada vez mais consideráveis.
De acordo com alguns estudiosos, essa planta chegou ao Brasil pela Guiana Francesa nas mãos do tenente-coronel Francisco de Melo Palheta.
• Na segunda metade do século XVIII, por volta de 1760, foram registrados os primeiros relatos noticiando a formação de plantações na cidade do Rio de Janeiro. No final desse mesmo século, as regiões cariocas da Tijuca, do Corcovado e do morro da Gávea estavam completamente tomadas pelas plantações de café. • O pioneirismo das plantações cariocas alcançou toda a região do Vale do Paraíba, sendo o principal espaço de produção até a década de 1870. Reproduzindo a mesma dinâmica produtiva do período colonial, essas plantações foram sustentadas por meio de latifúndios monocultores dominados pela mão-deobra escrava. As propriedades contavam com uma pequena roça de gêneros alimentícios destinados ao consumo interno, sendo as demais terras inteiramente voltadas para a produção do café.
• Com a adoção da lei Eusébio de Queiróz(1850) que extinguia o tráfico de negreiro para o
Brasil, a região do Oeste Paulista ofereceu condições para que a produção do café continuasse a crescer significativamente, ao contrário de outras regiões, como o Vale do
Paraíba, que se manteram presas as formas de produção tradicionais, com métodos rudimentares e mão de obra escrava.
• Os produtores do Oeste Paulista, deram uma outra dinâmica