Histerese.doc

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Quando o campo magnético aplicado em um material for aumentado até sua saturação e em seguida for diminuído, a densidade de fluxo (B) não diminui tão rapidamente quanto o campo (H). Dessa forma, quando H chegar à zero, ainda existirá uma densidade de fluxo remanescente (Br). Para que B chegue à zero, é necessário aplicar um campo negativo, chamado de força coercitiva. Se H continuar aumentando no sentido negativo, o material é magnetizado com polaridade oposta. Desse modo, a magnetização será fácil até se aproximar da saturação, passando a ser difícil. A redução do campo a zero deixará uma densidade de fluxo remanescente negativa (-Br). Para reduzir B à zero novamente, deve-se aplicar uma força coercitiva no sentido positivo. Aumentando-se mais ainda o campo, o material fica novamente saturado, com a polaridade inicial.
Certos tipos de materiais quando expostos a um campo magnético podem ser magnetizados permanentemente. Após serem magnetizados, não perdem facilmente sua magnetização, a não ser quando forem aquecidos até determinada temperatura (temperatura de Curie) ou se a eles for aplicado um campo magnético com sentido contrário ao sentido da magnetização. Não podemos nos esquecer de que a temperatura de Curie depende de cada material ferromagnético. Podemos citar o ferro, por exemplo, que possui uma temperatura de desmagnetização quando aquecido a uma temperatura de 770ºC.

Magnetização de um material ferromagnético exposto a um campo magnético externo.
Supondo que certa amostra de ferro esteja inicialmente desmagnetizada (ponto O), vamos analisar o que acontece com a magnetização quando aumentamos a intensidade do campo, ou seja, quando aumentamos a corrente elétrica no solenóide. Ao aumentarmos à corrente, vemos que a magnetização também aumenta até chegar ao ponto A. Neste ponto, dizemos que o ferro está completamente magnetizado. 
Ao diminuirmos o campo magnético até zero, podemos ver que a magnetização da amostra de ferro não vai para zero, mas para

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