Hisp

Tema unificador: Génese, Emergência e Institucionalização do Serviço Social
Português

Licenciatura: Serviço Social – 1ºAno

Unidade Curricular: História das Instituições e do Serviço Social em Portugal

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PRIMEIRA PARTE:

As Relações Estado e Igreja em Portugal e a Estratégia de Laicização da
Sociedade Portuguesa
No século XIX e nas primeiras décadas do século XX as relações do Estado e da
Igreja em Portugal, até á constituição do Estado Novo, são marcadas pela implementação de regimes liberais e republicanos e a consequente «Questão
Religiosas» pela emergência da «Questão Social» e as propostas socialistas nas suas várias expressões organizativas, e pelos processos de laicização e da revolução científica que atravessam todo este período. Este situação torna-se desfavorável para a
Igreja, que ao perder a hegemonia que detinha no «Antigo Regime» é levada a travar uma luta para recuperar os privilégios e os bens materiais perdidos com a reforma eclesiástica liberal antimonástica e com as medidas anticlericais republicanas. Desta forma, a «Questão Religiosa» e a «Questão Social» constituem-se em alvos a privilegiar, no entanto, a estratégia passava essencialmente por recuperar a hegemonia perdida. Foi nos finais do século XVIII e princípios do século XIX que surgiu o
Positivismo. Segundo Michael Lowy, o positivismo surge como uma utopia crítica revolucionária da burguesia anti-absolutista. Assim, tendo como contributos o racionalismo iluminista (Condorcet) e dos enciclopedistas, o positivismo perspectiva a sociedade como uma entidade regulada por leis gerais.

SEGUNDA PARTE:

A Assistência Pública, a Assistência Particular e a Assistência a Menores
– dos voluntários aos delegados de vigilância e as propostas de criação do
Serviço Social
A partir do último quartel do século XIX, a repercussão das descobertas de
Pasteur e os estudos de bacteriologia que se seguiram vêm alterar o modo como passam a ser