Hibridização in Situ por Fluorescência

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Hibridização in situ por fluorescência

O QUE É?
Hibridização in situ por fluorescência ou simplesmente FISH é um método utilizado para identificar partes especificas de um cromossomo. Por exemplo, se você conhece uma sequência de certo gene, mas não sabe em qual cromossomo o gene está localizado, você pode usar FISH para identificar o cromossomo em questão e a exata localização do gene.
COMO FUNCIONA?
A técnica envolve a preparação de pequenas sequências fita simples de DNA, chamadas sondas, que são complementares à sequência de DNA que os pesquisadores desejam marcar e examinar. Essas sondas hibridizam, ou ligam, à fita complementar e, como elas são marcadas com marcadores fluorescentes, permitem que os pesquisadores vejam a localidade daquelas sequências de DNA.
A técnica de FISH se resume na utilização de sondas para detecção de sequencias especificas de DNA ou RNA diretamente nos cromossomos de células previamente isoladas para este fim.
Imagem: Aqui na imagem ó, a sonda ira se hibridizar a fita de DNA e ira marcar no cromossomo o local que eles queriam.
COMO SURGIU?
Em 1969 os cientistas Joseph Gall e Mary Lou Pardue desenvolveram a primeira técnica de Hibridização in situ onde utilizavam radioisótopos, porem essa técnica exigia muito trabalho, era um processo longo e lento, havendo também limitações na resolução da imagem.
Assim em 1997 surgiu a primeira técnica de FISH utilizando marcadores fluorescentes no lugar de radioisótopos, o que proporcionou um aumento significativo na resolução, rapidez e segurança da técnica.
Mais tarde vieram as sondas Cromossômicas, Centromericas e Teloméricas e sondas de sequencia única.

VANTAGENS/APLICAÇOES:
A FISH pode ser aplicada tanto em células em metáfase, pró-metáfase e interfase o que permite fazer diagnósticos citogenéticos mais acurados, tanto para anormalidades constitucionais quantos para mudanças cromossômicas adquiridas, como no caso das células cancerosas. Ela é também um instrumento valioso

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