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849 palavras 4 páginas
Garantia da saúde vai além do bem-estar físico

Por Alessandra Pancetti

Na área da saúde, não é novidade que a ciência tem sido fundamental para garantir qualidade de vida e maior longevidade às pessoas. No decorrer dos últimos anos, avanços nas diversas modalidades da medicina, advindos de um maior conhecimento do funcionamento do corpo humano, do descobrimento de novas drogas e procedimentos, têm garantido tratamentos de antigas e novas doenças. Da mesma forma, a pesquisa básica em algumas áreas da biologia trazem potencial de futura aplicação para tratar doenças como a diabetes e o câncer, como é o caso das pesquisas com células-tronco. Até mesmo pesquisas em áreas como a física, aparentemente não relacionadas com a medicina, resultam em avanços nos diagnósticos e tratamentos, como os equipamentos de tomografia computadorizada e PET Scan (Tomografia por Emissão de Pósitrons, em português) e das nanotecnologias que, espera-se, ainda terão importante papel no desenvolvimento de drogas e tratamentos mais eficientes.
Entretanto, a melhora na qualidade de vida é mais do que a somatória dos avanços na área científica. Ela também é fruto dos progressos políticos, econômicos, sociais e ambientais que ocorreram no último século. Em muitos países, porém, tais melhoras não atingiram a população de forma homogênea. No Brasil, por exemplo, país de grande desigualdade social, a qualidade de vida da população com menor poder aquisitivo é muito diferente da oferecida para as camadas média e alta. Isso porque quando se fala de qualidade de vida em saúde, outros fatores como violência, alimentação, condições de trabalho, saneamento básico, doenças infecciosas relacionadas à infraestrutura e acesso ao atendimento médico-hospitalar, devem ser levadas em consideração. Como explica Paulo Marchiori Buss, em seu artigo “Promoção da Saúde e Qualidade de Vida”: “Particularmente em países como o Brasil e outros da América Latina, a péssima distribuição de renda, o

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