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2287 palavras 10 páginas
Sócrates

Sócrates praticava a filosofia como sendo uma missão divina confiada pelo deus Apolo: conhece-te a ti mesmo; e acreditava que só poderia realizá-la se levasse o preceito a todos os homens. Sócrates entendia a filosofia como a busca pela verdade, trilhando o caminho da sabedoria entre os seus concidadãos para que pudessem percorrê-lo juntos e fazia isto instigando e incomodando os homens, negando a construção do conhecimento de forma solitária e contemplativa.
Para Sócrates, filosofar um modo de vida baseado em questionamentos, interrogações. Sua idéia era fazer com que as pessoas se livrassem das falsas certezas e preconceitos que possuíam e fossem em busca do verdadeiro, tudo isso através de uma série de perguntas que iam despertando inúmeras dúvidas e fazendo com que as pessoas estivessem abertas e dispostas a trilhar o caminho do conhecimento da verdade. A verdade é o conceito, a essência ? a busca de um significado único e suficientemente geral para sustentar a relatividade das acepções correntes, pois a pluralidade e as variações devem depender de um padrão único de sentido, algo que confira unidade à aparente dispersão de nossa experiência.
A partir das variedades, Sócrates indaga qual seria a verdade absoluta, mas, em resposta, os interlocutores quase sempre oferecem definições múltiplas, como se a verdade fosse intrínseca às ocasiões, às crenças particulares, à oscilação das opiniões pessoais. Eles não conseguem distinguir a relatividade de uma experiência imediata e dispersa da unidade íntegra e absoluta que deve ter a verdade. Aristóteles considerava Sócrates o inventor das "definições", apesar do filósofo jamais ter definido qualquer coisa ou indivíduo.
Desta dificuldade em se distanciar do imediato, aponta-se as aporias ? os obstáculos a uma compreensão unitária superior às contradições das aparências sensíveis. A variedade de opiniões acaba se contrapondo a própria verdade de cada uma delas, podendo verificar que por este caminho não

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